terça-feira, 24 de agosto de 2010

era tão grande, que não coube em mim, em nós, partiu.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

a minha alma esta gelada como o frio la fora, e o meu peito cinzento como as nuvens que nunca me deixam ver o sol, inteiramente. impedem-me. fecho os olhos para assim não sentir desta forma a tua ausência mas o teu cheiro vem. impede-me. tudo és tu e ate as minhas mãos sentem a tua pele sem lhe chegar. impedem-me de não sentir. inspiro felicidade por saber que te tenho, desimpede-me de sonhar. chamo o sono para não pensar mais nisto, mas sonho contigo. impede-me. não consigo parar de te sentir.

domingo, 20 de dezembro de 2009

'(...)hoje o meu nome é sonho e serei tudo o que quero ser.'

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Amor, eu gosto de ti, tantas vezes que repito, tanto que gostava de te fazer entender, de te fazer entender este tanto que sinto e que em mim não cabe. Gostava que sentisses o que eu sinto, para saberes o que é, o que as palavras não traduzem e o abraço não alcança, a parte que o meu físico não expressa. Este aperto, que asfixia mas sabe bem, tão imenso, que enche o meu peito, tão teu, e que eu sinto. Este tu que guardo em mim, e que por vezes me faz transformar e ser quem sou, me faz sentir importante por conseguir senti-lo, por amar tanto este sentimento, tanto ou quanto te amo a ti, tanto ou quanto te sinto quando fecho os olhos, tanto ou quanto me arrepio quando ouço o teu ‘adoro-te’, tanto ou quanto gosto de te me confiar, tanto quanto confio em ti, e te quero em mim, tanto quanto esta sensação óptima de adorar ver-te sorrir e sentir que, mesmo não sendo sempre, te faço bem e que até gostas de mim, enquanto durar em nós, enquanto acreditar que pode ser ate ao meu fim, mesmo sabendo que não acreditas, mas não posso nem consigo deixar de acreditar. E são tantos ‘tantos’ que só as minhas lágrimas aliviam, não sei se por não conseguir fazer-te chegar isto tudo, se por sentir ou imaginar que um dia posso vir a deixar de ouvir o teu 'adoro-te', porque ter de deixar de sentir o teu peito, a tua voz, tenho medo, outra vez, que não contenhas estes ‘tantos’, ou nem metade, ou nem um quarto, ou então, não sei, se pura e simplesmente essas lágrimas significaram o resto dos tantos que julgo caberem em mim, se calhar são boas, se calhar traduzem a alegria de te amar e vontade de amar mais, sempre mais.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Cortas-me o ar, desta vez não porque o inspirei todo de uma vez mas porque mo roubaste. Não consigo dizer mais nada porque se disser é como se não tivesse a dizer nada, ou se disser quando respondes cortas-me as palavras, falas como se eu tivesse culpa ou como se não acreditasses que também me dói, então para que falar, guardo o ar para depois. Se há perguntas é porque há preocupação e se há preocupação há amor, mesmo que não seja convincente, quero desde já ser clara. Eu também Sinto.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O teu respirar, voz, pele, tudo! Penso, arrepio-me, fecho os olhos. Tudo muito rápido, num ápice eu sinto tudo! Talvez porque deseje tanto, o teu tudo, o resto de mim. Este querer faz com que não me sacie nunca, nunca me sinta completa sem ti. Hoje o pensamento roubou-me o sono, não volta nem me o devolvem, quem me dera te-lo para me abstrair deste querer que me torna tão impotente. Não exagero nem minto, sou eu e pura verdade, puro encanto, pura saudade, o puro desejo. Quero a tua voz já, quero o teus lábios na minha testa, o conforto dos teus braços, quero-te a ti, tudo, todo, e não a esta saudade. vem

domingo, 11 de outubro de 2009

Sinto-me um objecto que te irrita ou outrora irritou e que queres ver fora, fora desse teu espaço, um peso. É isso, o peso que a leveza trouxe, que a calma que dizias que te dava arrastou. Eu roubava-te toda essa dor, nervos e angustia, queria, eu juro, mas não posso e não me sinto capaz de fazer mais nada, infelizmente. As tuas palavras ferem-me como se a dor entrasse fininho e devagarinho até ao centro do meu peito, e no houvesse como escapar. Essas tuas palavras, como se eu não te servisse para nada, enfim, continuo a amar como sempre e desde o princípio, quer acredites ou não.