quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O teu respirar, voz, pele, tudo! Penso, arrepio-me, fecho os olhos. Tudo muito rápido, num ápice eu sinto tudo! Talvez porque deseje tanto, o teu tudo, o resto de mim. Este querer faz com que não me sacie nunca, nunca me sinta completa sem ti. Hoje o pensamento roubou-me o sono, não volta nem me o devolvem, quem me dera te-lo para me abstrair deste querer que me torna tão impotente. Não exagero nem minto, sou eu e pura verdade, puro encanto, pura saudade, o puro desejo. Quero a tua voz já, quero o teus lábios na minha testa, o conforto dos teus braços, quero-te a ti, tudo, todo, e não a esta saudade. vem

domingo, 11 de outubro de 2009

Sinto-me um objecto que te irrita ou outrora irritou e que queres ver fora, fora desse teu espaço, um peso. É isso, o peso que a leveza trouxe, que a calma que dizias que te dava arrastou. Eu roubava-te toda essa dor, nervos e angustia, queria, eu juro, mas não posso e não me sinto capaz de fazer mais nada, infelizmente. As tuas palavras ferem-me como se a dor entrasse fininho e devagarinho até ao centro do meu peito, e no houvesse como escapar. Essas tuas palavras, como se eu não te servisse para nada, enfim, continuo a amar como sempre e desde o princípio, quer acredites ou não.